domingo, 5 de outubro de 2008

10º - "O Nada"

Bem, apeteceu – me escrever um texto. Parei, pensei durante uns segundos “tenho de arranjar um tema”. Vieram – me à cabeça umas duas ou, três ideias, mas nenhuma delas me agradou. Então, voltei a reflectir. E pensei, “porque não escrever um texto sobre “nada”?”. Se o meu grande ídolo da comédia, Jerry Seinfeld, conseguiu fazer durante nove anos uma série sobre nada e eu a vi com tanto apreço, devo ter aprendido qualquer coisa. Por isso, hei-de conseguir escrever um texto, com algumas linhas mesmo que disparatadas, sobre “Nada”.Talvez tenha sido uma ideia absurda, não o nego. Mas às vezes, as ideias absurdas e que, em princípio, não têm significado nenhum, podem , com alguma magia, transformar – se numas ideias com algumas coisas. É que, parecendo que não, talvez esta ideia de escrever sobre o “ nada “ pode ter mais interesse do que escrever sobre um tema específico. Quando escrevemos sobre um tema específico, temos todo um guião que nos conduz o texto, levando a um objectivo determinado, tendo argumentos para o consolidar, razões óbvias que o possam sustentar. Mas quando decidimos escrever um texto sobre “nada” esse guião, simplesmente, não existe e toda essa lógica de escrita é, facilmente, derrubada por uma imaginação súbita, inesperada, que nos invade o espírito.
Gostaria, de dizer duas notas finais sobre o “Nada”. Primeira nota, que este texto deu-me algum trabalho. Algum trabalho, não pelo tempo que o demorei a escrever, porque esse tempo, sinceramente, não foi muito, mas antes pela falta de ideias que tinha para aqui expor, e pela falta de conteúdo que este tema comporta. A Segunda nota, é que escrever sobre “Nada”, embora talvez não pareça, mas acreditem que é verdade, (e lá está, mais uma grande coisa que eu aprendi com Seinfeld) … é, seguramente, escrever sobre alguma coisa.







Cumprimentos, Morais.

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