segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

21 º - "As Obras das nossas Vidas "

Decidi escrever um texto, sobre o qual (depois de ponderar um bocado) não encontrei o título certo para lhe dar. Quero transmitir aqui uma ideia subjacente a livros, música, cinema, etc. etc. … enfim, a qualquer área da vida, em que tudo poderá ter uma certa mensagem e que dê que pensar. Quando leio um livro, gosto de tirar uma ou mais mensagens que lhe poderão estar ligadas. Assim o faço também, quando vejo um filme. Gosto de ver um filme que obrigue a pensar, que tenha uma história complexa (leia – se complexa e não pesada) e que tenha uma mensagem que poderá ser interpretada duma forma subjectiva, ou seja, atendendo à interpretação que cada pessoa poderá, eventualmente, fazer dessa mensagem. Gosto de um final alternativo e surpreendente, dito à contrária, não gosto muito do típico final clássico que algumas histórias nos reportam.
Acho que nesse aspecto, os livros e os filmes podem ser muito positivos. Muito positivos, porquê? Porque nos obrigam a puxar pela cabeça (sobretudo os livros), a concentrarmo-nos no que estamos a fazer e, dessa forma, abstrairmo-nos um pouco da realidade que nos rodeia. É como que um passatempo que nos entretém durante um curto espaço das nossas vidas.
Há sempre filmes, histórias, músicas que nos marcam! Essa é uma realidade importante que não convém esquecer. Marcaram-nos pelo seu significado, pelo impacto que têm em nós, e é dessa forma, que essa sua (tal) mensagem pode ser-nos útil e aproveitarmo-la para decidir sobre algum aspecto nas nossas vidas, que precise de uma decisão.
Outra razão que tem, na minha opinião, alguma curiosidade é o facto de lermos um livro, ouvirmos uma música, vermos um filme, inúmeras vezes. Haverá alguma explicação lógica e cientifica para isso? À partida tal facto parece absurdo, mas na realidade não o é. É engraçado constatar como uma coisa tão simples pode ser levada por nós tão a sério e marcar-nos tanto. Esse é para mim um dos fenómenos das nossas vidas mais fascinantes, apreciar e usufruir da sua simplicidade.
Bem, espero que este texto seja simples de ler e pensem (à semelhança do que eu referi aqui) sobre estas temas.

Ps : Encontrei um titulo para o texto. Dedico -o à Mariana, porque foi ideia dela.

Cumprimentos,Morais.

2 comentários:

João Francisco disse...

Na verdade, tu lês um livro uma ou duas vezes na vida, e um filme poucas vezes mais do que isso. E precisas de gostar muito do filme/livro em questão para o fazer. No entanto, no que toca a música, és capaz de ouvir uma canção dezenas de vezes, sem te cansares dela. E mesmo que te canses, algum tempo depois voltas a ouvi-la e pensas "já tinha saudades de ouvir isto...", e voltas a ouvi-la vezes sem conta. E por aí fora ao longo da vida. É curioso, não é?
Com isto não quero dizer que o cinema ou a literatura sejam artes menos significantes (sabes bem como eu gosto de ambas), mas sem dúvida que a música é a mais fascinante de todas.
Mas não deixam de estar todas interligadas, claro

Abraço ;)

Mariana disse...

Sugestao para titulo:
'As obras das nossas vidas'
obras que tanto dá para filmes, livros ou musicas.
Gostei do tema em que pegaste, ha realmente inumeras musicas, filmes e livros que nos marcam e acompanham em toda a nossa vida.